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Ana Júlia fala sobre pesquisa que aponta que 52% do eleitorado brasileiro é constituído por mulheres

Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que, em média, 52% do eleitorado brasileiro é constituído por mulheres, as informações são com base em estatísticas de 2016 e 2022 analisados pela Justiça.


Por meio de diversos dados estatísticos, é possível saber, por exemplo, que na eleição foram 33% de candidaturas femininas e 15% de eleitas.


A reportagem da Gazeta Ararense conversou sobre o assunto com a vereadora Ana Júlia Casagrande (PSDB) . "Sobre o eleitorado feminino, segundo o IBGE, somos mais da metade da população brasileira - 51,3%, quando paramos para analisar ocupamos apenas 15% dos cargos eletivos".

Crédito: Câmara Municipal de Araras

Para a vereadora, a primeira vitória veio com o Código Eleitoral quando o votos foram autorizados no Brasil, isso só depois de muita militância porque as mulheres queriam participar da democracia e exercer os seus papéis como representantes legítimas.


Ana Júlia ressalta que gosta muito de estimular outras mulheres a fazerem parte da política, tanto em cargos eletivos em geral ou no cotidiano que impacta as vidas das famílias e comunidades, essas construções positivas onde os desafios enfrentados são enormes. "Não só na política, como também em modo geral, e no mercado de trabalho que as vezes exercendo a mesma função recebemos salários menores".


Porém, a vereadora observa um aumento de mulheres em cargos de liderança, mesmo sabendo que ainda há um longo caminho pela frente. "O importante é que não sejamos apenas mulheres eleitas, mas tenhamos voz ativa e continuemos lutando".


Vale a pena ressaltar que em Araras o Legislativo tem elas como maioria nos cargos eletivos, e foi pioneira na criação da Procuradoria da Mulher que ajuda, orienta e dá respaldo jurídico para o gênero. "Mas esse é só início de muita luta", concluiu a vereadora.


Informações

Criada em 2019 e mantida pela Comissão Gestora de Política de Gênero do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a página TSE Mulheres reúne uma visão geral sobre a atuação das mulheres na política e nas eleições ao longo da história do Brasil.


A partir do painel visual (conhecido no contexto de TI como dashboard), é possível filtrar informações e observar outros contextos. Os dados podem ser explorados por Região, UF, tipo de eleição, esfera de poder e cargo. Uma rápida pesquisa permite conferir que, nas Eleições Gerais de 2022, 18% dos candidatos eleitos para o Poder Legislativo são mulheres.

As interações com o painel permitem ainda alterar os visuais entre gráficos, caixas e botões de segmentação de dados, quando disponíveis. Além disso, os números podem ser analisados a partir de percentuais ou números absolutos.


Além dos filtros, o dashboard também dispõe de outras divisões. As abas “Eleições Gerais” e “Eleições municipais” possibilitam a leitura dos dados por meio de mapas e tabelas. Ao interagir com essas ferramentas, o usuário pode aplicar novos filtros, de modo a escolher o foco da análise pretendida.


As abas “Candidatas e Eleitoras” apresentam os perfis dessas mulheres mediante categorias como cor/raça, estado civil, grau de instrução e faixa etária, entre outras. Com poucos cliques, conclui-se que a maioria do eleitorado feminino das Eleições 2022 tem entre 35 e 39 anos.


Por fim, o segmento “Mulheres nos parlamentos” compila dados obtidos pela União Interparlamentar com base em informações fornecidas pelos parlamentos nacionais de quase 190 países. O ranking revela que, em 2022, o Brasil ocupou a posição 129, com apenas 17,7% de assentos ocupados por mulheres na Câmara dos Deputados.


História

O portal também reúne informações sobre a trajetória das mulheres pelo mundo e pelo Brasil até a conquista do direito ao voto. Uma linha do tempo traz curiosidades acerca das primeiras eleitoras e políticas do país, bem como marcos históricos importantes, como a edição da lei que permitiu o alistamento eleitoral a todas as mulheres.


A página ainda serve de fonte para estudantes, pesquisadores e outras cidadãs e cidadãos que buscam referências sobre campanhas feitas pela Justiça Eleitoral e que destacam a importância da participação ativa das mulheres na política.


Por fim, apresenta o histórico da Comissão Gestora de Política de Gênero do TSE; legislações propostas por mulheres a partir de 1985; e o Guia de Segurança Mais Mulheres na Política, produzido pelo Instagram com o apoio do TSE, para habilitar mulheres candidatas a conduzirem, de maneira segura, campanhas e ações de divulgação nessa rede.


COM INFORMAÇÕES DO TSE



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