Perspectiva para o Brasil mediante atual cenário econômico
Atualizado: 11 de mai. de 2023
Muito tem se falado do novo governo com relação ao controle fiscal, entretanto, em um mundo cada vez mais tecnológico e conectado, inúmeras informações surgem por todos os lados, a verdade e a fake news são uma mistura homogênea no emaranhado de notícias.
Controlar as contas públicas nunca foi prioridade em nenhum governo brasileiro em qualquer época: colonial, monárquico, democrático ou militar. O fato é que somos uma das 10 maiores economias do mundo há muito tempo e em menos de 150 anos da Proclamação da República se tornamos indispensáveis para o mundo, não pelo que somos e sim pelo que temos.

A abundância de recursos naturais o solo, o clima e a localização geográfica são de interesse da maioria dos países e atraem as economias desenvolvidas para o diálogo independente de quem esteja no comando do governo.
O viéis ideológico, o partido político e a figura simbólica do presidente não interferem nas negociatas que ocorrem entre as nações e o Brasil, por este motivo o foco dos 230 milhões de brasileiros que residem entre os 5.545 municípios precisa estar nas decisões que são tomadas todos os dias pelos 3 poderes.
As discussões políticas entre as pessoas são sadias para a democracia mas a euforia, ansiedade e a polarização entre direita e esquerda, dificultam o discernimento nos pensamentos e nas ações.
O objetivo é destinar energia e recurso onde vai gerar resultado para as pessoas, o desenvolvimento econômico e social depende do investimento público efetivo em detrimento do coletivo, reduzindo desperdícios e privilégios, respeitando os princípios da eficiência, eficácia e efetividade.
Desde a redemocratização e com a vigência da nova constituição de 1988 o orçamento público é gasto sem critérios e sem elencar metas, apagar incêndio se tornou hábito na administração pública.
O povo está com o poder nas mãos, fiscalizar seu município, cobrar do seu vereador e do prefeito, acessar o portal da transparência e ver onde estão destinando os gastos públicos são medidas cruciais para mudarmos o rumo da nação.
O acesso a informação está disponível para qualquer tela de computador, tablet ou
celular.
Austeridade é uma palavra que precisa estar no vocabulário dos brasileiros.
A reforma tributária é urgente para sobrevivência das micro e pequenas empresas o desafio é saber qual fonte de receita que o novo governo vai escolher. Aumentar os impostos e doutrinar as famílias a viver com pouco, ou reduzir carga tributária e criar mecanismos para aumentar a produção, estimulando a exportação, incentivando o empreendedorismo, subsidiando startups, fortalecendo a qualificação profissional gerando mais empregos e renda?
A resposta começa a ser sinalizada com as medidas que estão sendo tomadas nesse primeiro trimestre do mandato o aumento significativo na folha de pagamento dos juízes e políticos, a criação de novos ministérios a indicação de políticos no comando das estatais e nas estruturas principais do estado são fatores preocupantes e a pergunta que fica! Como? e quem vai pagar essa conta?
Mediante as preocupações e com a Selic em 13,75% o mais sensato é ter cautela, o planejamento estratégico é a chave para o sucesso.
Autoria: Murilo Coghi - Administrador e Gestor Público
Opmerkingen