Sinsaúde entra com mais uma ação contra Santa Casa para garantir direitos dos trabalhadores. Já são 6 ações tramitando na Justiça

O Sinsaúde entrou este mês com mais uma ação judicial contra a Santa Casa de Araras para garantir a entrega das cestas básicas aos trabalhadores, como manda o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O Sindicato tem seis ações tramitando na Justiça contra a Santa Casa, que não tem respeitado os direitos dos trabalhadores, seja com a entrega de cestas básicas, multa sobre o atraso no pagamento do 13º salário, adicional de insalubridade, depósito do FGTS, entre outros.

Crédito: Arquivo

O Sindicato também requer as cestas dos meses de novembro e dezembro de 2024, mais a de janeiro de 2025, que estão atrasadas. O Sinsaúde pede na Justiça, em outra ação, a entrega das cestas de maio, junho e julho de 2024. Apesar de o juiz determinar a regularização, a empresa só comprovou a entrega dos dois primeiros meses.

“É um absurdo e uma maldade com os trabalhadores deixar de entregar a cesta básica, que é uma segurança alimentar dos funcionários. Temos tentado resolver estas questões, e outras, na mesa de negociação, mas a Santa Casa continua a não respeitar os direitos trabalhistas”, destaca a presidente da subsede do Sinsaúde em Araras, Tereza Mendes.

“O Sindicato tentou uma solução negociada, porém, diante da recusa do hospital, buscou a Justiça para garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores”, afirma a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento.

Uma audiência de conciliação sobre o caso das cestas foi marcada pelo judiciário para 10 de setembro, às 13h.

Outros processos aguardam decisão ou execução

Além das duas ações que tramitam na Justiça do Trabalho para acerto do Auxílio-Alimentação da Santa Casa, o Sinsaúde tem mais dois processos para o pagamento de multa pelo atraso do 13º. Salário, um processo sobre pagamento de adicional de insalubridade e um sobre multa por atraso de férias.

“O Sindicato cumpre o seu papel de defender os trabalhadores. Apoiar o Sindicato é ter uma ferramenta de luta pelos seus próprios direitos”, frisa o presidente da Federação Paulista de Saúde, Edison Laércio de Oliveira.